(continuando - o de uns 3 ou 4 posts atrás...)
...Coeteris paribus, O cara compra um Uno, batem de jeito e detonam-no (o carro), ele fica chateado (o dono) - não, não leitora/o, não estou duvidando de sua inteligência da compreensão do texto, só brincando com a construção do mesmo (o texto ;-) ). Certamente, vai ter de levar ao conserto, é um patrimônio dele danificado, ele demorou meses para juntar $, e demorara outros para terminar de pagar etc, etc, etc... mas menos ainda, que se:
Fosse um carro MUITO mais caro. Muito mais desejado, pelo o qual ele demorou ANOS para comprar, e ficou o mesmo tempo desejando e passará ANOS pagando parcelas.
Dedicação, é a palavra do momento.
Mas como todos os investimentos, os retornos, no mundo inteiro, não estão sendo nada agradáveis :-(
Creio eu que, por isso, as pessoas passam a optar, mesmo que inscientemente (e não tendo nunca refletido sobre, given a second thought, sequer dado um dedo de pensamento), por dedicar-se menos - ou nada - aos outros, e tornam-se superficiais, não se entregarem (não no sentido sexual, literalmente), mas em confiar, dedicar tempo, ajudar. Assim, evitam a frustração "ah, conhecia há pouco tempo mesmo...". Perdem, contudo, o melhor da experiência humana. Chateiam-se, mas não vivem nem têm a oportunidade de curtir o real valor do contraste do "doce" contra o "amargo". Sempre lembramos mais deste, pelo sofrimento, mas o prazer, geralmente menosprezado, e considerado menos importante, ao ser vivido, e BEM lembrado, é bem mais válido/importante e marcante. Leva a pessoa à conclusão suprema que "sim, vale a pena continuar vivendo" (apesar de muitos terem certeza que não vale a pena o sofrimento de vir ao mundo, ainda afirmo "viver pode não valer a pena, mas permanecer vivo/continuar vivendo vale!").
Perdem, assim, o maravilhoso - e aparentemente menos importante e menos profundo que a chateação - sentimento de pertencimento, e o valor real de saber o que é poder confiar e saber que "aquela pessoa está lá", mesmo que não tenham se encontrado frequentemente.
That, really, "Feels Like Home" (ao "estilo Diana Krall" - ou é da Norah Jones?)
Bom fds folks!
(sorry, too long texts, I know... :-( espero que, ao menos, esteja escrevendo melhor!)
x x x
Filme "Bridge". Documentário no qual Diretor ficou filmando um tempo a ponte Golden Gate (?) e os suicidas de lá, e levantou suas histórias. Vale a experiência de "alternativa à sessão da tarde".
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