sexta-feira, novembro 14

(Sensação de) Largamento

Como todo momento de intensidade na vida de qualquer um, segue-se o the day after de constrastes, dúvidas, (quiçá saudade) e especialmente a sensação de "estar fora". Ou fora do lugar que gostaria, ou do momento que passou, ou por ter ficado, durante este momento de intensidade, fora de sua típica rotina e/ou do que está acostumado.

Chamo isso de "Sensação de Largamento" (de estar largado). Nada muito complicado, largado no mundo mesmo. (não poderia ser de "Largação" pois esse é de divórcio [regionalismo de MG separação de facto de um casal] , e definitivamente - pelo menos ainda não - divórcio do mundo, eu não quero, pelo menos ainda, quem sabe no futuro...). Ah, os imortais não reconhecem meu termo. Não tem problema, gosto de chá das 5 do mesmo jeito. ;-) Falando nisso...

Rebuscando de nossas aulas de cultura brasileira (booooas! - e não estou sendo irônico) referer-me-ia à "sensação de não pertencimento" ou até o "entre lugar". Não cabe, porém, explorar aqui o debate com estes conceitos, por suas profundidades, ou pelo possível devaneio em que me meterei, como já perceberam em outras oportunidades.

Falando em devaneios, peguei em flagrante um carro numa vaga para idosos (ou deficientes)! Não perdoei! Tirei foto! Depois posto.

Ao Largamento...

Enfim... sinto-me largado.

Acho que por isso, valorizo algumas pequenas grandes oportunidades, como a deste fds. Incomumente agitada - será um bom rescaldo do anterior, casamento do meu irmão -, além das tradicionais aulas de hj de noite, e amanhã de manhã (graças à Deus, sem simulado neste fds, não daria conta), um amigo antigo casará, chopp com amigos (não tão antigos) e um ex-colega de faculdade convidou para ir assistir uma peça.

"O Julgamento", é o nome.

Ele disse que é a minha cara a peça. Suspeito que tenha dito o mesmo para outras pessoas. Não é, entretanto, a cara dele fazer isso. Posto isso, quem não tem alguma identificação qualquer com qualquer peça, mesmo que seja pelo simples fato de criticá-la?

Será legal, arte como deve ser. bilheteria abre só 1h antes, local não só para arte, muito menos para consumo (shoppings). Me fará (sic) bem a experiência. Vou sim. (sem contar que é BEM mais barato e certamente BEM mais interessante que qualquer filme no cinema ou passei em lugarem que no fundo só querem que eu compre - onde não é assim mesmo?)

E a pergunta vem: O que ele faz na peça? Não, ele não está no papel principal. Não, não está no palco. E não... não... é o diretor neither (o que diabos ele é afinal?) Dono do teatro??? Também não. Parte da importante e f-u-n-d-a-m-e-n-t-a-l equipe de backstage. Só quem já esteve no suporte, sabe como é importante, difícil e na mesma medida essencial/necessário para o visível (e resultado final do todo) espetáculo. Como, entretanto, quase toda pessoa que "faz acontecer", raramente aparece, e/ou tem reconhecimento.

Vou sim.

Será uma forma de homenagear o trabalho, colocar a conversa em dia, falar do passado - situações como: lavar o pé na pia de uma das universidades mais conceituadas do mundo (tenho registro!) e... provavelmente lamuriar um pouco do presente Ah, e para variar, planejar o futuro!!! Claro! Como não??? ;-)

Assim, talvez, consiga perceber identidades (ou "não identidades") e me localizar novamente.

Incrível como uma única experiência pode nos levar a tantas reflexões, não é mesmo?

quarta-feira, novembro 12

Olá... - razão x felicidade

...pessoa de Barreiras!
 
x    x    x
 
Em época de spams péssimos, histórinhas ruins, e-mails repetidos entre outras porcarias... Felizmente tenho recebido alguns continhos interessantes.
 
Esse fez-me lembrar bem dois momentos da minha vida, um que regeu um período inteiro, e do qual guardo muitas boas lembranças e aprendizado do trabalho com meu então sócio e hoje só amigo, e outra pontual que desandou o então status quo.
 
Ah, importante ressaltar que: a pessoa não "deixou de ter razão" nem foi omissa, ou negligente. Disse, falou, mas ao ver que não adiantava, deixou. É quando um amigo começa a entrar numa fria com uma menina. Depois que passa ele diz: Mas ninguém disse nada" e se vc insiste durante o relacionamento que a dita cuja é dor de cabeça, perde o amigo. Vc deve falar uma vez, depois, esperar... Temos de passar por algumas situações para aprender, só assim. Ou isso, ou crescer e virar uns debilóides com 30 anos que vemos por aí que mal ir fazer comprar ou procurar um emprego conseguem.
 
Segue...
 
 
Ser Feliz ou ter Razão?

Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo, bem como o caminho que ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber:

- Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais...
E ela diz:
- Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

MORAL DA HISTÓRIA:


Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para  demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência: 'Quero ser feliz ou ter razão?' Outro pensamento parecido, diz o seguinte: 'Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam. Passe este e-mail aos seus amigos, para ver se o mundo melhora... Eu já decidi... EU QUERO SER FELIZ e você?

terça-feira, novembro 11

Olá...

... pessoa de Belém. ;-)