sábado, janeiro 31

Vai negão...

... quero ver conseguir o resto. Se vira agora!!!!

Esclarecendo para quem nunca passou por isso: pressão não é saber que não consegue fazer algo, pressão é saber que já foi capaz de conseguir parte e ter de usar além do que já tinha, e já usou. Ilustrando com nosso caro amigo Slick (www.sinfest.net).






















quinta-feira, janeiro 29

Ruidos de comunicação

 
;-)

Ah, resolvi colocar logo o texto (pr@s preguiços@s de plantão!)

//o melhor está no fim!//

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RUIDOS DE COMUNICAÇÃO QUE NÃO SE OUVEM POR AÍ

RUIDOS DE COMUNICAÇÃO QUE NÃO SE OUVEM POR AÍ
(Antonio Brás Constante)

Os ruídos de comunicação são responsáveis por muitos dos problemas da humanidade. Fulano fala algo que beltrano não entende direito e quando os dois se dão conta, o pior já aconteceu. Seria como alguém dizer: “corta o fio verde primeiro”, e a outra pessoa que está com o alicate na mão (desarmando a bomba), entender: “corta o fio vermelho...”.

Um único erro de interpretação poderia mudar toda a história da humanidade. Para exemplificar esta hipótese, vamos exercitar um pouco nossa imaginação, voltando no tempo até a época de Noé, que era um homem bem relacionado no Céu e na Terra, e isto lhe garantia informações privilegiadas sobre a meteorologia, mesmo antes da existência dos telejornais. Para quem não sabe, Noé foi o precursor dos zoológicos, criando uma estrutura itinerante em forma de barco. Ele também poderia entrar para o livro dos recordes, como o maior colecionador de animais da história e também como o primeiro homem a sobreviver a um dilúvio.

Agora imagine ele, num derradeiro momento de distração, recebendo uma mensagem celestial do Todo Poderoso, dizendo que uma grande tempestade viria, e que por isso Noé deveria construir algo, em um determinado prazo, para proteger a si mesmo, sua família e todos os animais da Terra.

Era uma tarefa grandiosa, já que existiam espécies de animais em todos os cantos do planeta. Alguns no ártico, outros nos trópicos, outros ainda somente em ilhas isoladas. Mas, conforme sabemos, Noé encontrou um jeito de reuni-los. Algo que deve ter tomado quase todo seu tempo. Aquela correria também pode ter despertado comentários entre seus vizinhos, que acharam estranha a nova mania dele de colecionar bichos, porém, como ainda não era possível de se colecionar selos, resolveram deixá-lo em paz com suas excentricidades, causadas provavelmente pelo excesso de vinho em seus miolos.

Terminado o prazo, o grande Manda-chuva dos céus iniciaria o dilúvio (não estou me referindo a São Pedro e sim ao chefe dele, que talvez tenha recebido tal apelido depois deste evento), sabendo que a raça humana (ou no caso, a família de Noé) e todos os animais estariam a salvo. Mas antes, daria uma olhadinha em direção ao seu fiel seguidor, para ver se a bicharada estava se comportando direitinho. Para sua surpresa, o que “Ele” veria ao invés de uma arca seria um enorme guarda-chuva. Embaixo dele estaria o pobre Noé, rodeado de animais, com a cabeça seca e água até a cintura. Um fato que se realmente tivesse acontecido, teria sido considerado como um dos maiores lapsos da história, causando atrasos nos cronogramas celestiais, constrangimentos divinos, etc.

Enfim, os ruídos de comunicação existem e talvez sejam os principais culpados por clamarmos tanto por melhorias sociais, e nossos políticos entenderem sempre que as melhorias devem ser revertidas para eles mesmos, algo que somente é possível em um País onde o ruído de comunicação já começa na hora de efetivarmos nosso voto.

terça-feira, janeiro 27

Pra.... - Imersão/Duas vezes

...compensar a ausência, segue 2o texto no mesmo dia (raro hein?!).
 
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Quando mais novo, pensava que nenhum filme valia a pena ser assistido duas vezes. O importante era ficar atento na 1ª vez que assistisse e ser capaz de assimilar da melhor forma o que pudesse. Ledo engano.

 

Alguns não valem a pena assistir sequer a 1ª vez. Tentem o "Bagdá Café". Esteja certo, não assistiu, se o tivesse, lembraria (um dos poucos traumas de infância que tenho).

 

Estava a reassistir Vanilla Sky1. Escolhas, opções, imersão.

 

Pode-se condenar uma pessoa que opta por viver em um mundo ideal - que o faça por livre e espontânea vontade, com plena ciência das conseqüências e usufruindo completamente de todas suas faculdades mentais - mesmo que não real?

 

Não é isso que fazem as pessoas que vivem metidas em jogos? Mundos Virtuais (redes sociais, Sim's e similares?).

 

Não é isso que fazem enfurnados, em suas casas, assistindo seriados? Vivendo vidas não reais. Poupam-se do sofrimento, risco, pesar, erro e dor (reais).

 

Mas também, o que o mundo pode oferecer, que não é melhor filtrado pela indústria do entretimento ou pelos livros? Viveria uma grande aventura em sua vida, mas com esses meios, pode viver várias.

 

Limitação. Esse é o problema. Qual é o da vida... Real?

 

xxx

 

1 - É baseado em outro espanhol "Abra los Ojos", no qual a Penélope Cruz também atua. Se gostou do filme, vale a pena conhecer o original.

 

Isso me faz lembrar um outra dualidade sobre "suicidas x pessoas que fazem mal à sociedade". Algum dia penso...  se desenvolvo sobre o assunto.

Olá... - NUTELLA!

...pessoa do Rio e Leitor@ assidu@.
 
Eu sei, eu sei, muito tempo sem novidades... vi que entrou ontem. Por isso, em respeito à única pessoa que está entre as que já voltaram entre 150-200 vezes aqui, corro para colocar algo atualizando.
 
Deve saber da dificuldades dos últimos dias, e por isso, tomo-me por escusado de minha demora.
 
Vamos a algo interessante:
 
Esse é antigo (daqueles textos que ficamos trabalhando, retrabalhando, retocando, e nunca acabam...), segue de qualquer forma!
 
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Algumas datas comemorativas são tristes. Como dizia a vó Nica: "A vida é feita de felicidades tristes... e tristezas felizes.".

 

Nesta data cometo parte de meu lento suicídio. Fumei. Entro agora com tudo em um Coffee Nutella, MUITO açúcar, pecado da gula, em excesso – como preferir.

 

Foda-se.

 

E de noite afogar-me-ei nos braços de minha nova amada. Simples assim. A vida como ela deveria ser, e como é melhor. De vento em popa.

 

Como bom descrente das coisas do mundo, em especial das pessoas – ainda bem que, pelo menos desta vez, houve frustrações dessa perspectiva – creio pouco (por que o eufemismo? NADA! Não creio NADA!) em homeopatia. Um princípio dela, contudo, não poderia estar mais correto. Simila similibus curantur*, que significa: Os semelhantes curam-se pelos semelhantes. Só com alguém em situação próxima à nossa para realmente nos ajudarmos (mutuamente) a superar o que precisamos.

 

Depois cada um segue, mas imbued com aquilo que o outro poderia dar de melhor - ou pior, mas acrescentando algo e ajudando a continuidade da existência do outro.

 

Viva os desencontros! Sem eles, novos encontros não seriam possíveis.

 

(thanks by the revision Uncle Bob!)

 

LC

 

* Lema da homeopatia, contrário ao da alopatia: contraria contrariis curantur (os opostos curam-se pelos opostos)