Quando mais novo, pensava que nenhum filme valia a pena ser assistido duas vezes. O importante era ficar atento na 1ª vez que assistisse e ser capaz de assimilar da melhor forma o que pudesse. Ledo engano.
Alguns não valem a pena assistir sequer a 1ª vez. Tentem o "Bagdá Café". Esteja certo, não assistiu, se o tivesse, lembraria (um dos poucos traumas de infância que tenho).
Estava a reassistir Vanilla Sky1. Escolhas, opções, imersão.
Pode-se condenar uma pessoa que opta por viver em um mundo ideal - que o faça por livre e espontânea vontade, com plena ciência das conseqüências e usufruindo completamente de todas suas faculdades mentais - mesmo que não real?
Não é isso que fazem as pessoas que vivem metidas em jogos? Mundos Virtuais (redes sociais, Sim's e similares?).
Não é isso que fazem enfurnados, em suas casas, assistindo seriados? Vivendo vidas não reais. Poupam-se do sofrimento, risco, pesar, erro e dor (reais).
Mas também, o que o mundo pode oferecer, que não é melhor filtrado pela indústria do entretimento ou pelos livros? Viveria uma grande aventura em sua vida, mas com esses meios, pode viver várias.
Limitação. Esse é o problema. Qual é o da vida... Real?
xxx
1 - É baseado em outro espanhol "Abra los Ojos", no qual a Penélope Cruz também atua. Se gostou do filme, vale a pena conhecer o original.
Isso me faz lembrar um outra dualidade sobre "suicidas x pessoas que fazem mal à sociedade". Algum dia penso... se desenvolvo sobre o assunto.
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