terça-feira, julho 27

Labels (ou, rótulos)

Disseram-me, hoje, burguês. Falavamos do período da infância, quando passavamos os momentos em família. Assunto prosaico, entre os de trabalho, surgiu quando sentiram cheio de bolo (ou era pão?) no ar.

Doeu-me.

Logo eu, que tanto briguei para os que não têm benefícios - de uma melhor escola, infortúnio de menos patrimônio familiar, ou são vítimas de fatalidades outras - pudessem ter os mesmos direitos, oportunidades e pudessem ´competir´ (em pé de igualdade e condições) e mostrar se realmente eram melhores... Lembro-me, como se fossem ontem, das vezes que abri mão de favorecimentos moralmente questionáveis (que teriam me levado a um ´hoje´ diferente - certamente melhor).

Assim como agora, senti no passado, mas de forma oposta, quando pessoas na mesma situação que a minha abraçaram com tudo essas ´oportunidades´ e tacharam(vide Houaiss)-me de idiota. Senti-me desacreditado por quem, em situação semelhante à minha, dizia que nem reconhecimento teria um dia. Não queria, não quero. Busco somente tentar mudar uma lógica sinistra - na qual todos saem perdendo - do lugar onde  ninguém fazia algo para mudar mas de onde é possível e mais possível tentar fazer algo.

Agora, após ser rotulado, fácil assim... Sinto-me...

Tolo.

Queria, ao menos, reduzir os preconceitos e ajudar as pessoas a verem mais umas das outras, além da obviedade que todos esperam, clichês e da facilidade de categorizar, onde é mais fácil criar sua simpatia, ou aversão. Burguês, eu... Só o que me faltava!

Deveria, talvez, ter aproveitado das oportunidades. Certamente teria passado por outras situações chatas, mas essa... Certamente não.

Arrependimento? Não. Apenas a dúvida da certeza antes, absoluta. Não por minhas escolhas e convicções, mas pela falta de retorno mínimo esperado. Respeito à individualidade.

domingo, julho 11

NY...

...ou Nova Iorque, como prefiro dizer, na boa e correta conversao para o nosso portugues brasileiro. Quer me corrigir? Estude, sonde. Traga bons argumentos, ou cale-se e continue lendo.

Apos longos anos sem ferias, decidi ver o que ha de tao especial nessa suja cidade de taxistas mal-educados, atendente com cara de cu (que tomam a embalagem da sua mao para colocar de volta na prateleira) e verao pior que qualquer praia que eu tenha pego no Brasil. Volto ao Planalto Central com bronzeado 'cultivado' aqui - chique, nao acha? Nao, desesperador. Calor em meio a tando concreto. Ao pegar o metro senti-me como um ovo, sendo cozido.

O que ha de bom? Compras. Mac books de 13'' por 2400 reais (novos), Bulova da Harley Davidson que nao precisa dar corda. Ternos que sairiam por 3 vezes o preco.

Museus, cultura, arte... Pessoas diferentes e lugares peculiares. Poderia ter usufruido de tudo isso, mas fiquei meio que de guia para minhas tia-avo, e mae, ambas nao anglofonas. Cansativo. Quer fazer um teste de exaustao? Sugiro a experiencia. Impressionante como todo o resto pareceu ser tao melhor/mais facil. Depois disso... Foco, Nova Iorque...

A cidade...

...por agora, direi algo que ouvi de duas Dinamarquesas que moraram aqui, e que conheci ha 5 meses, na minha passagem anterior pela cidade: Sempre ha algo que vc quer ver que o trarah de volta.

E se nao volto! Mesmo que tenha quase apanhado do motorista gordao de uma limosine que achou que eu tirava foto dele.

(a proposito, a estatua da liberdade eh uma lastima! O cristo dah de 10! Apesar do Rio tomar de 100 da organizacao da cidade aqui).

/ Sem acentos, acho que notaram... precisa explicar?/

C ya all!

segunda-feira, julho 5

Viagens...

...outra semana, outra viagem.

Onde (novamente)?

Nova Iorque, c-l-a-r-o.

Fabuloso como uma cidade com tanto concreto pode ser tão pedestre friendly. Calçadas largas, carros param no sinal de pedestres aberto, metrô de tudo que é canto pra tudo que é canto, a cada 2 quadras...

Bem, meus não tão assíduos leitores, estão parto. ônibus chegando. Mas programação intensa de compras pro dia.

Haja orçamento!

quinta-feira, abril 8

domingo, fevereiro 7

Old School

Em referência aos (fatos) ocorridos essa semana, quase todos ligados aos comportamentos, padrões e opções que tradicionamente dão mais certo que as propostas novas/de inovação (que muito prometem, frustram desproporcionalmente mais contudo), veio-me à mente a possibilidade de tecer algumas frases sobre.

Por isso esta postagem é escrita, on-line, no blogger, de forma tradicional, método que realmente funciona, e como deveria ser sempre: Olhos na tela, dedos no teclado. Nada de texto trabalhado com o tempo, em outros lugares e depois copiado e colado - na verdade eu queria uma daquelas máquinas de datilografia manuais, sonora e fisicamente desafiadora, mas... Vou ficar com o "neoclássico" ao alcance no momento.

O tradicional desafia e nos força a produzir.

Por que Old School tem aquele gostinho de "era melhor"? Ora, por que era! Simples assim. As coisas funcionavam, alguém passou muito tempo pensando e resolveu da melhor forma possivel. Isso é relativo? Posso estar com a impressão errada? Relativismo é um argumento contemporâneo, e por isso só, já explica seu não funcionamento. É da época que nada funciona e atendentes da NET esculhambam com os clientes, pois o "não funciona, cancela" não é compreendido como deveria.

Lembro de um replanejamento feito há alguns meses pela Nasa para remodelar os ônibus espaciais. Resultado? A forma anterior era mais eficiente e barata (no estilo "Apolo 11" - ela mesma, do filme). Claro, com pequenos ajustes tecnológicos, que o tempo permitiu com a evolução científica e novas descobertas de 2 - 3 décadas.

Old School.

As pessoas hoje procuram respostas/soluções para seus questionamentos e angústias. Quase todas são simples. MINTO! Todas são.O problema não está no que incomoda, mas na própria pessoa. Não querem a solução/resposta óbvia, que berra aos olhos, pois teriam de se esforçar e sair da sua (maldita) "zona de conforto" já instalada. Por exemplo, antes se a pessoa que reclamasse de falta de $ ouviria um "gaste menos, trabalhe mais. E não enche o saco!". Simples! Funciona! Só fazê-lo ou admitir que é preguiços@. Mas...

... os terapeutas não teriam trabalho! Tadinhos! Alimentemos as nóias e sofrimentos alheios, só por alguns anos. Assim elas não sentirão necessidade de convivência social, ficarão mais presas em casa, gastarão mais consumindo para tentar apaziguar o sofrimento de suas almas e ficaremos todos (??!) felizes!

Errado!

Mundo falso, montado, hipócrita e artificialmente sustentado. Angústias continuarão aumentando, presas no íntimo individual, cada vez menos exposto, impedindo a pessoa de ser questionada ou orientada pelos que estão em sua volta e fazem parte de sua rotina, e realmente se importam.

Trata de outro assunto, mas a frase resume bem o que penso sobre objetivo, estímulo e resultado:


"Talento é relativamente fácil, o importante é a Disciplina, e o centro da Disciplina é o Desejo".
                        Jim Dodge, escritor norte-americano


Se vc reprime o desejo, quebra a cadeia de causa e conseqüência. A insatisfação, por não haver busca por resultado, permanece. Mesmo que não conseguisse o desejado, a frustração levaria a pessoa a tocar a vida, com a lição aprendida e melhor preparada para, no futuro, o desafio similar que certamente surgirá. Terá (teria?) mais chances de superar o novo após a malfadada resultado anterior, com a experiência adquirida, que não tinha antes.

Conversei há 3 dias com um primo, casado, sobre situações assim com as meninas, e...

...bem meu latte machiatto chegou. Bom como... Old School. ;-)

Vou  indo!

Clássicos! Pena que nem todos entendam que o são por um motivo.

LC



P.S.: Fica como o prometido post de segunda esse!

P.S.²: Usar "P.S.s" em documentos compostos digitalmente é marca de estilo ou defasagem?  Hhhhmmm...

quinta-feira, fevereiro 4

Cada pergunta...

E as respostas que merecem... rs










sexta-feira, janeiro 29

Na série...

... latim para curiosos - em termos achados enquanto procurava outro no dicionário.
 
 
Argumento a simultaneo, você é.
 
;-)
 
Bom fds povo!

quinta-feira, janeiro 28

Aparência X Sentimento

Sei que normalmente pareço o gato, mas na real... Eu sou o cachorro. ;-)

Digo, fora o lado bobo dele, que dá para saber pelas outras tirinhas, só pela felicidade - talvez a por ser crédulo (credo ut intelligam).






























de: www.sinfest.net/archive_page.php?comicID=3431



LC