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Adoro...

...quando acerto no discurso politicamente neutro! (politicamente correto não, politicamente correto é ser parcial hoje em dia...).

segunda-feira, março 2

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...tenho de confessar algo.
 
Me (sic) amarro numa mesóclise!!!
 
Tornar-se-ia!
 
Poder-se-ia...
 
Far-se-á.
 
Referir-me-ei.
 
Fala sério... Fica legal, não? Outro tom!

domingo, março 1

Foi pro beleléu!

Faça as contas: por dia são mais de 540 pessoas por dia no ano.

Muito não? Também fiquei surpreso...

Devem estar no mesmo lugar pra onde vão os guarda-chuvas e bic's, que todos perdem, e nunca ninguém acha um perdido.

LC

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De: http://www.correiobraziliense.com.br/html/sessao_18/2009/03/01/noticia_interna,id_sessao=18&id_noticia=84254/noticia_interna.shtml

Mães da Sé alertam: desaparecidos no Brasil podem passar de 200 mil por ano

 

Agência Brasil

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Publicação: 01/03/2009 13:10     Atualização: 01/03/2009 13:17
Todos os anos, mais de 200 mil pessoas desaparecem no Brasil – 40 mil são crianças e adolescentes. Dez a 15% não retornam para seus lares. O perfil de desaparecidos, de acordo com Ivanise Santos, presidente da Associação Brasileira de Busca e Defesa das Crianças Desaparecidas (ABCD), são menores de origem pobre, de pele clara e muito bem afeiçoados, mas sem uma faixa etária definida. 

Mãe de uma menina desaparecida há 13 anos, Ivanise acredita que o número de pessoas que somem de lares em todo o país pode ser ainda maior, sobretudo nas Regiões Norte e Nordeste, onde existem famílias que por desconhecimento não procuram uma delegacia para registrar o desaparecimento de um parente.

“Outro dia, recebi uma mãe cujo filho estava desaparecido há 30 dias e ela não tinha feito o boletim de ocorrência. Ela começou a procurar o filho pelos hospitais e ruas mas não sabia que tinha que ir à delegacia. É raro, mas ainda acontece”, disse, em entrevista à Agência Brasil.

Ivanise afirmou que as autoridades brasileiras ainda deixam de cumprir o que é previsto em lei para os casos de desaparecimento. Ela acredita que o sumiço de uma pessoa é visto, na maioria das vezes, apenas como mais um número que alimenta as estatísticas. A Lei 11.259/06 prevê que toda delegacia, ao registrar uma ocorrência de criança ou adolescente desaparecido, deve começar uma busca imediata, além de acionar aeroportos, portos e terminais rodoviários.

“A polícia não pode alegar o desconhecimento da lei. Nossa Constituição é bem clara quando diz que a criança e o adolescente são responsabilidade da família, do Estado e da sociedade. Há um descaso e um abandono muito grande”, afirmou. 

Apesar do desaparecimento de uma pessoa não ser enquadrado como crime, Ivanise alertou que há relatos de crianças e adolescentes desaparecidos ligados ao tráfico de órgãos, de pessoas, de drogas e também à adoção ilegal e à exploração sexuall.

As circunstâncias em que ocorre o desaparecimento, segundo ela, são similares na maioria dos casos e demandam atenção por parte dos responsáveis. Crianças e adolescentes geralmente desaparecem enquanto brincam na porta de casa, quando fazem o percurso de ida ou de volta da escola ou quando saem para fazer compras em estabelecimentos comerciais próximos de onde moram.

“A prevenção é primordial e a criança, atualmente, é muito inteligente. Se você conscientizar o seu filho dos perigos que corre, ele não desaparece. São coisas simples como ensinar o número do telefone e o endereço de casa, o nome do pai e da mãe, ensinar a não dar informações para qualquer pessoa estranha que se aproxime dele oferecendo uma bala ou um brinquedo. Procure saber quem são os amigos do seu filho e nunca deixe ele sair de casa desacompanhado”, orientou.

A primeira providência a ser tomada, caso um menor desaparecido seja identificado, é entrar em contato com o serviço de Disque-Denúncia local ou mesmo para o 190. Ivanise destacou que a pessoa não precisa se identificar, mas apenas ter a consiência de que aquela criança ou adolescente possui uma família que está à procura dela.

A associação, também conhecida como Mães da Sé, realiza um ato nas escadarias da Praça da Sé, em São Paulo, hoje, às 16h30. Mães de crianças e adolescentes desaparecidos farão uma manifestação silenciosa segurando fotos de seus filhos nas escadarias da catedral.

Engordar para entender...


Dá à força de expressão "sentir na pele" outro sentido.

LC

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De: http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2009/02/090226_autraliatreinadorml.shtml



Treinador australiano engorda 40 kg para 'entender' obesos

Paul James como modelo (à esq.) e após iniciar regime

Paul James como modelo (à esq.) e após iniciar regime

Um ex-modelo e treinador de academia de Melbourne, na Austrália, está fazendo uma dieta especial para tentar ganhar 40 kg e entender melhor seus alunos obesos.

Paul James, o "PJ", de 32 anos, diz que quer sentir "na pele" como seus clientes com excesso de peso se sentem e entender por que eles têm dificuldade em perder os quilos extras.

Apenas no café da manhã, PJ ingere dez ovos mexidos com bacon e 3 litros de leite achocolatado.

"Estou comendo de tudo, e nada é saudável", afirmou o treinador à BBC Brasil. "Mas vou ao médico a cada duas semanas verificar minha saúde".

Riscos

A iniciativa, no entanto, está sendo criticada por especialistas.

Boyd Swinburn, professor da Escola de Ciências da Nutrição e Atividade Física da Universidade de Deakin, disse que PJ está arriscando sua saúde, principalmente o fígado e o coração.

"Porém, quando ele começar a perder peso, vai conseguir muito mais rapidamente do que os alunos, principalmente porque a maioria deles é mulher, e os homens tendem a emagrecer mais facilmente", explicou Swinburn, em entrevista à BBC Brasil.

PJ disse que sabe dos riscos que corre, mas não abre mão da experiência. "Quero chegar aos 120 kg até março", disse.

Ele costumava pesar 80 kg. Mas com a nova dieta, que começou no início do ano, ganhou mais 26 kg. A maioria dos quilos extras adquiridos se concentra na região do abdômen.

Paul quer manter o peso de 120 kg até junho, e só então começar a tentar emagrecer para recuperar o peso anterior.

Documentário

O treinador está filmando cada passo da dieta para transformar a experiência em um documentário.

"Eu quero mostrar que qualquer um pode emagrecer, não importa qual seja o seu peso", disse.

Após voltar ao peso normal, James pretende voltar a atuar como modelo, mas sem abandonar a vida de treinador.

"Meus alunos me apóiam, mas todo mundo me chama de louco. Não me importo. Se conseguir ajudar apenas uma pessoa, o que eu fiz já valeu a pena."